O visual na política
Já repararam que as sobre dotadas M&M conseguem sempre escrever? Fazemos o nosso trabalho (não se diga que não é muito pois se pensam isso não sabem do que estão a falar) organizamos a casa, damos atenção à família, fazemos ginástica, encontramo-nos com as amigas e entre pausas ou no fim de um dia extenuante de trabalho e tarefas conseguimos ter sempre uns minutinhos para escrever. Fantástico não é?! Super Bolhas!
Bem sei que não costumo escrever sobre assuntos relacionados com a política e que este escrito vai chocar andes de people mas atenção que não é sobre política mas sobre o visual, i.e, mero aspecto exterior. Também sei que a beleza e o exterior não são tudo na vida mas tenho andado a observar os noticiários da RTP, BBC, CNN e até da TVB (sim, porque nós super bolhas também temos coragem de ver noticiários) e cheguei à seguinte conclusão:
Na generalidade dos países europeus os activistas da extrema esquerda vestem-se mal, barbeiam-se pior e cultivam um ar ligeiramente raquítico (tirando naturalmente os que se aburguesaram que não são assim tão poucos). Por outro lado, salvo raras excepções as activistas feminista cultivam uma imagem que mais se asemelha à dos homens... Parece-me tudo um enorme contra-senso...
Em primeiro lugar porque vestir mal não significa minimamente vestir barato... Se é caro e feio o melhor é optar pelo caro bonito... Proliferam por aí imensas marcas ditas naturalistas que custam os olhos da cara, já reparam? Por outro lado fazer mal a barba custa monetariamente o mesmo do que a fazer bem... A gilete gasta-se na mesma e se fizer bem fica com uma carinha laroca e os eleitores acabam por gostar de si (mesmo que não sejam de esquerda) e qui ça até votam em si... Ninguém gosta de eleger um deputado com um je ne sais quoi de marginal ou arrumador de carros, certo?!
Em relação às feministas, como mulher percebo que tenham sido anos e anos de opressão mas não consigo entender porque é que para ser uma activista feminista (defensora dos direitos das mulheres, todas nós somos feministas neste sentido) é necessário deixar de ser feminina.
Não atraiçoam os ideais justos e louváveis, nem se submetem à sociedade masculina, se usarem saias de vez em quando, maquilhagem, saltos. Aliás com tantos metro sexuais até correm o risco de estes serem eleitos mais feminino feministas do que as próprias feministas.
Chega de queimar soutiens... Vejam só o mal que isso faz!!! Depois é tudo a correr para as clinicas de estética a tentar remediar décadas de gravidade não sustentada...
Fica aqui o meu conselho, por favor ponderem um melhoramento de imagem, conseguem captar melhor o público. Palavra de Bolha!