Bolhas Bloguistas

NÓS! Literalmente nós! Nós vamos bem com caviar, ao almoço e ao jantar. Estamos bem e a melhorar. Ninguém nos pode parar e Nós sempre a borbulhar. bolhas_bloguistas@yahoo.com.br Um espaço aberto a toda e qualquer futilidade...

quarta-feira, novembro 15, 2006

O anti-heroi

Espero que a chuva não estrague o nosso Grande Prémio. Detesto tanto dias cinzentos como adoro noites chuvosas de inverno em casa... Parece que o Outono tardio está à porta queridas!

Ontem e anteontem os Mor dedicaram-se a ver a saga da Bridget Jones... Já vi pelo menos umas 5 vezes e continuo a vibrar, até porque adoro o Mr. Darcy... Aquele homem é qualquer coisa de muito especialllllllllllllllllllllll... Confesso que até estava com vergonha de parecer uma adolescente inconsciente a suspirar ao lado do querido Bolhão mas de facto o Mr. Darcy é
cá uma ESTAMPA!!! Ai aiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...

O problema é que o Mark Darcy (Bridget Jones), o Mr Fitzwilliam Darcy (Orgulho e Preconceito, da escritora Jane Austin) e o próprio actor Colin Firth confundem-se... E não sou euzinha que o digo!!!

Ao que parece e segundo o que li, após a série da BBC “Pride and Prejudice” o actor supér xúxu Colin Firth tornou-se uma estrela na Inglaterra. Milhões de mulheres caíram de amores pelo actor (ainda bem que não somos Bolhas Bifas, ou Steak Bubbles). Quem morreu de amores foi mesmo a Helen Fielding, a autora do best seller O Diário de Bridget Jones, tanto que para dar um nome e um rosto ao homem perfeito da sua heroína ela inspirou-se no próprio ''Mr. Darcy-Colin Firth''. Em 2001, quando precisava eleger o elenco para a versão cinematográfica da desastrosa vida de uma solteirona inglesa, a escolha de quem interpretaria Mark Darcy foi simples. Alguém melhor que o verdadeiro Mr. Darcy?

Há que dizer que Jane Austen ao “construir” a personalidade do Mr. Darcy foi muito engenhosa. Criou um verdadeiro Gentleman bonito e rico que vai contra tudo o que era ideal, é duro, bruto, antipático, arrogante, mas ao perder-se de amores pela mulher certa decide mudar... Jane Austen pode ter criado um estereótipo, como pode também, apenas, ter tido a sensibilidade de tornar consciente aquilo que as mulheres desejam. Verdade?
Até amanhã!

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Juizinho minha menina se não chegas a casa e não vês Tv...

5:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Apesar de não ser rico sou tudo o que o Mr. Darcy é... Em casa exagero mas a Mor é que o exige!!! Sou duro, bruto, antipático e arrogante! Vá lá uma pessoa perceber as mulheres, tantos cursos e no fundo são mas é uma cambada de primitivas...

5:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

PPPPPPPPPPPPPPPPPFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF, tomara o Mr. Darcy ter metade do romantismo do meu cara metade!!!

5:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Orgulho e Preconceito" não é, como centenas e centenas de histórias analfabetas, uma história de amor à primeira vista. É, como escreveu Marilyn Butler, professora em Cambridge e a mais importante crítica de Austen, uma história de ódio à primeira vista. E a lição, a lição final, é que amor à primeira vista ou ódio à primeira vista são uma e a mesma coisa: formas preguiçosas de classificar os outros e de nos enganarmos a nós. Elizabeth despreza a arrogância de Darcy sem perceber que essa arrogância, às vezes, é uma forma de defesa: o amor assusta mais do que todos os fantasmas que habitam o coração humano. Darcy despreza Elizabeth porque Elizabeth é uma ameaça ao seu conforto social e até sentimental. Elizabeth e Darcy não são personagens distintos. Eles são, no seu orgulho e preconceito, personagens rigorosamente iguais.
Jane Austen acertou. Duplamente. Como literatura e como aviso. O amor não sobrevive aos ritmos da nossa modernidade. O amor exige tempo e conhecimento. Exige, no fundo, o tempo e o conhecimento que a vida moderna de hoje não permite e, mais, não tolera: se podemos satisfazer todas as nossas necessidades materiais com uma ida ao shopping do bairro, exigimos dos outros igual eficácia. Os seres humanos são apenas produtos que usamos (ou recusamos) de acordo com as mais básicas conveniências. Procuramos continuamente e desesperamos continuamente porque confundimos o efêmero com o permanente, o material com o espiritual. A nossa frustração em encontrar o "amor verdadeiro" é apenas um clichê que esconde o essencial: o amor não é um produto que se compra para combinar com os móveis da sala. É uma arte que se cultiva. Profundamente. Demoradamente.
Por isso, leitores desesperados e sonhadores arrependidos, leiam Jane Austen e limpem as vossas lágrimas! Primeiras impressões todos temos e perdemos. Mas o amor só é verdadeiro quando acontece à segunda vista.

João Pereira Coutinho

5:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

I Love you Colin Firth!!!

5:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Here is one video to you Colin
http://www.youtube.com/watch?v=1zwfRGaob0U

5:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Orgulho e Preconceito" é daqueles filmes que por mais vezes que o veja, vou chegar ao final sempre com as lágrimas nos olhos. Não por ser um filme triste, ou por ter um fim triste, mas pela beleza da história, pela magnífica paisagem , pela música fenomenal. É, sem dúvida alguma, um dos mais bonitos romances que vi, e que aconselho a todos, mesmo àqueles que não são grandes apreciadores deste tipo de filme...

5:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Diário de Bridget Jones é uma versão fiel de Orgulho e Preconceito nos tempos modernos. As semelhanças são extraordinárias.
Até ele se chama Darcy, for God's sake!
Com a excepção que Elizabeth Bennet não teria tão mau gosto na escolha de cuecas...

6:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mr. Darcy só há um; o Colin Firth e mais nenhum!

6:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Poupem-me Bolhas!!!
Pois ia eu toda pimpona para ver o Mr. Darcy, nesse grande clássico da Jane Austen, Orgulho e Preconceito, toda feita para me derreter com aquele protótipo impossivelmente frio de homem que trata as mulheres que nem lixo (ao que parece é disso que nós gostamos) quando dou por mim rodeada por 10 miúdos do 9º ano que pareciam drogados, duas velhas excitadas um bocadinho demais para a idade delas e umas senhoras nos seus 40 atrás de nós que riam muito alto, provavelmente porque ao lanche andaram a carregar no tinto, enquanto no ecrã à minha frente passava um dos filmes mais insonsos dos últimos tempos!!!
Tenho que admitir que nunca li o livro da Jane Austen, porque provavelmente adormecia e que a série do Orgulho e Preconceito é especialmente interessante porque o Colin Firth anda constantemente para cá e para lá de camisa aberta, todo molhado (embora a minha cena favorita seja mesmo aquela em que ele está todo chateado a escrever uma carta à a Lizzie e com aquele ar de “Ai Deus me acuda, ai que isto me queima todinho por dentro, ai que transpiração, ai Nossa Senhora me ampare que me estou a engasgar no meu próprio orgulho”..
A verdade é que o meu interesse era no Mr. Darcy. Seria este Mr. Darcy melhor que o seu antecessor? Haveria um choque de titãs? E andará este também todo molhado a toda a hora? Questões e mais questões que me assaltavam
Pois bem este Mr. Darcy nem que se esforçasse era metade do outro (até na idade ele parecia ter metade. E provavelmente tinha) e como ele se parecia estar a esforçar! Andando e falando como quem tem uma baguete entalada na garganta andava por ali a passear-se com os seus olhos azuis enquanto fazia uma difícil competição com um Mr. Wickam, que parecia um irmão loiro do Orlando Bloom, e que deixou as velhotas ao nosso lado em brasa. Ao menos esta Lizzie não provocava instantaneamente vontade de vomitar como a outra e a Jane não parecia um cisne atropelado… As irmãs eram todas tão parecidas que nunca me lembrava de quem era quem. A mãe e o pai delas eram simpáticos. Gostei deles. E como esquecer o Mr. Bingley! Com a sua poupa ruiva! A melhor coisa do filme todo! Com aquele ar de pachoné, de quem devia ter sido afogado à nascença.
O filme decorria como a missa decorre. O texto do costume, a conversa do costume e a malta a ver se não adormece entretanto que tanto dormir no cinema como na igreja fica muito mal.
O realizador deste filme parece ter-se esforçado ao máximo por tornar toda a gente agradavelmente bonita e até o Mr.Collins que devia de ser o primo nojento era simpático como o coelho da Páscoa. E claro, a inevitável cena à chuva.
No fim do filme fiquei com aquela sensação irritante de que tinha pago por um pacote de bolachas de água e sal… fora de prazo.
As cotas classificaram o filme como "maravilhoso! tens de vir ver" enquanto falavam com não sei quem ao telemóvel. Acho que isso é pista suficiente para adivinhar a qualidade do folhetim. É argumento para o tempo delas. Muita conversa e pouca acção e tudo na base do respeito. A malta hoje em dia quer é ser desrespeitada, francamente!

6:13 da tarde  
Blogger mor said...

Esta Andreia Doroteia é brilhante!!! Clap Clap Clap, tiro-lhe o chapéu...

6:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

aaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiii, aaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiii, aaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiii Colin Firth...

4:55 da tarde  

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