Amigos
E aos seis anos o pânico chegou - o primeiro dia de escola.
Eu lá perdida, entre tantos meninos, entre tanta gente estranha.
Sem a minha mãe, a minha avó, sem o meu universo pequenino de onde não queria sair.
E lá estava eu, à porta da sala, agarrada às saias da minha mãe.
Nervosa com os olhares dos outros (os que já estavam muito sérios e corajosos sentados nas carteiras, a portarem-se como deve ser).
Ainda não tinha aprendido a respirar fundo e a fingir que está tudo bem e que nada me assusta (Fake it till you make it disse o Dr. Brown à filha em Everwood).
De repente, a minha mãe soltou-me, deixou-me sozinha na porta e foi buscar uma menina: cabelo à tigela, muito, muito preto — a minha primeira AMIGA.
E eu larguei as saias e perdi o medo e fui sentar-me com os outros meninos.
Nunca deixei de sentir esta FELICIDADE ao conhecer um novo AMIGO.
1 Comments:
... Pá desculpa lá... Esqueci-me de te dizer que na madragoa/ lapa, conhecem-me pelo Tóni o come couratos porque aqui o Je adora tudo o qué levezinho, a começar no couratos e acabar nos torresmos. Tu comes isso amor? Se assim for procura-me na madragoa que eu dou-te a felicidade de ser teu amigo...
Cá para mim a tua primeira amiga foi a minha irmã Salette pois corresponde tal e qual à descrição, amor!
Procura-me, ok?
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