Os homens têm medo das mulheres?!
Certo é que está sinal 3 de tempestade tropical, anda tudo a voar pelos ares, chove a cântaros e estão uns miseráveis 20 graus. É caso para dizer "dear Mr. Weather are you completely crazy, this is a tropical region?!". Bolha que se preze fala com o clima em inglês!
Todos os dias, enquanto o Bolhão nada na piscina, costumo tomar o piqueno-almoço servido no terraço/ estufa pela minha Camélia de cabaia, enquanto a querida Ah In toca harpa e o Mustafá vai dando corda à ventoinha colonial. Nesses escassos minutos de preparação para um árduo dia de ocupações costumo ligar a Televisão, não vá o Diabo tecê-las e estar “prá aí” tufão 8... Não pensem que é raro pois já aconteceu içarem o sinal 8 quando já estava tudo a meio de reuniões e conference calls. Um transtorno!
Estava eu a beber um sumo de papaia e a mordiscar desinteressadamente a torrada de pão integral com manteiga magra (não há nada mais insonso) quando reparo que a Supra Bubble Margarida Rebelo Pinto estava a ser entrevistada no programa “Livro Aberto”...
A MRP estava muito bem. Fantástica e sorridente. Discreta mas ousada, a falar naquele tom calmo e ligeiramente afectado (mas muito ligeiramente) tão próprio de uma genuína PLU... A entrevista foi “simpática” e levezinha, trocaram-se galhardetes sobre vida sentimental e toilettes. Infelizmente acabou com um lugar comum que fez com que perdesse todo e qualquer interesse que pudesse ter em ler o último livro desta autora...
O livro versa sobre o tema “os homens têm medo das mulheres”?! Esteve mesmo quase a dizer que os homens são todos misógamos (não misóginos, era um bocadinho de mais, eu própria passo a vida a baralhar os termos, o que digamos não é agradavel) e que as mulheres têm umas obsessão compulsiva pelo casamento... Nem queria acreditar... Então e aquilo que escreveu anteriormente sobre o príncipe encantado, o homem ideal, blabla? Está a tresler?!
Querida Margarida, penso que no decorrer da sua a pesquisa em campo deve ter tido algum azar. Neste mundo há de tudo. Desde o admirador que pede em casamento a sua “amada” mal ela lhe diz bom dia no elevador (asseguro-lhe que desses tenho euzinha medo, nunca se sabe quem é o tarado que vai ao nosso lado no elevador), ao que salta fora quando se apercebe que está de facto apaixonado pois não quer amarras emocionais, o que lhe canta a canção do bandido, o que no segundo encontro lhe apresenta a “sogra” e o periquito, o que não a apresenta aos amigos porque tem medo que eles se apaixonem por si, o que sai consigo porque quer conquistar o seu primo (sim, leu bem), o que mente descaradamente só para a fazer feliz, etc, etc, etc. Há de tudo um pouco!
Depois há também os ditos homens normais que nunca tiveram os ditos medos (ou que os superaram) e que nos conquistam porque nos fazem sentir verdadeiramente as únicas princesas das suas vidas, que no arrasam com a sua naturalidade, inteligência, humor, bondade, simpatia, beleza (entre outras coisas mais). São esses os nossos príncipes encantados, que sei existir para cada uma de nós, sem medos e sem barreiras. Não desespere minha querida e vá reler a sua crónica sobre o príncipe encantado que já inspirou muitas Bolhas.
Bonne chance!
19 Comments:
Mas qual é o mal de ser pedida em casamento num elevador?
Patusca!!! Periquito? Já lhe ouvi chamar muita coisa!
Já viram o ata-me? Eu servi de inspiração ao almodovar... Acham que o meu querido e guapissimo partner tinha medo de mim? Poupem-me, essa MRP é um lambisgoia.
Querida Bolha Mestra,
Percebeu mal, eu não disse que não gostava da Supra Bolha MRP o que disse foi que a mesma não foi coerente e que caiu num lugar comum... Só isso!!!
Mas digo-lhe que veio inspirada das férias, que testamento, tanta cultura... My god!!!
Por acaso a querida está a tomar vitaminas? Tem que mas receitar...
confesso que tenho pavor de gajas com bigode
Acho bem que os homens tenham medo de mim pois sou conhecida por Pilar a Terrível Dentuça. Começo pos os amarrar e seguir mordo-os!
A MRP é o meu idolo...
O amor é um acto de fé, uma manifestação de esperança. É como plantar uma semente.
"As mulheres aprendem a observar nos outros aquilo a que mais tarde chamam intuição. É uma qualidade quase exclusiva do foro feminino e é por isso que os homens que também a possuem chegam mais longe. A essa capacidade de antecipar a realidade, de ler no olhar uma subtileza, de interpretar a vontade e o medo nas batidas de um coração, os homens chamam-lhe instinto, as mulheres, intuição.
É a intuição que diz a uma mulher que está a gerar uma criança mesmo antes de fazer o teste da gravidez, que indica os caminhos do coração quando a dúvida se instala, que lhe diz quando deve lutar por um homem ou desistir dele. É uma espécie de mapa interior, de guia invisível, de alarme adiantado à inevitabilidade da vida. A estes sinais, dados pelo acaso, por um centésimo de segundo de silêncio ou na troca furtiva de um olhar, é preciso interpretar o que sente e a partir daí perceber o que pode acontecer."
MRP - O dom feminino
xiça, odeio essa gaja e o que ela escreve pouco mais é do que literatura de cordel
"É a intuição que diz a uma mulher que está a gerar uma criança mesmo antes de fazer o teste da gravidez (...). A ser assim só é pena que tal intuição lhes falhe tantas vezes. É mesmo tola a MRP
o meu pior pesadelo é engatar uma tipa boa, levá-la para a cama e ao chegar lá detectar que usa dentadura postiça
e se descobres que afinal é um gajo? porra, olha que isso é que é pesadelo mesmo, apre!!
e se já não é gajo mas é trans e só vens a saber no altar. SAFA!!!
eu cá salto fora quando me querem amarrar à cama. Não gosto dessa cena!
Príncipe Encantado, nada!!! Eu cá prefiro o Lobo Mau, vê-me melhor, ouve-me melhor e ainda me come!
quando há amor não há medos...
Acho fantástico as mulheres não perceberem, a maior parte do tempo, nada daquilo que os homens sentem. Não percebem nem querem perceber...
Por muito que gostem de uma mulher (não estou a falar de umas voltas sem consequência mas de gostar na essência) certos homens não se conseguem comprometer porque pensam que não vão estar à altura das mulheres que amam a vida inteira. Assustam-se e por isso fogem. Não por não gostarem mas sim por gostarem de mais. Acho que é isso que a escritora estava a tentar dizer.
POr muito que às vezes me custe, gosto da solidão, não ter que dar satifações a ninguém e poder ser como me dá prazer sem estar sempre preocupado porque a outra pessoa se vai desencantar ao descobrir que sou um sapo.
Penso que a civilização chegou a um estado tal que obriga a que muitas muitas pessoas se escudem atrás de fachadas de pedra, onde escondem os seus medos e os seus complexo, mostrando-se secas, frias, egoistas e calculistas.
São simplesmente por medo, medo por estarem ou ficarem cada vez mais sós, medo por não estarem à altura dos outros.
Medo me tornar escravo desse amor...
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