Bolhas Bloguistas

NÓS! Literalmente nós! Nós vamos bem com caviar, ao almoço e ao jantar. Estamos bem e a melhorar. Ninguém nos pode parar e Nós sempre a borbulhar. bolhas_bloguistas@yahoo.com.br Um espaço aberto a toda e qualquer futilidade...

quinta-feira, outubro 19, 2006

Momento musical

Como é do conhecimento de todos vós o patusco e simpático Sakamoto, deu na Fortaleza do Monte, o seu primeiro concerto em Macau. Nós Bolhas, como seres musicais e multifacetados (percebemos um bocadinho de tudo e sempre com um sorriso na cara) ocorremos em massa ao dito momento musical. A verdadeira Bolha e euzinha fomos com o Bolhão mais que tudo de Macau (o meu, claro!) e estavamos de facto entusiasmadas com este acontecimento cultural.

Só vos digo que foi o maior tédio!!!

Primeiro não nos reconheceram... Como chegamos em cima do acontecimento não nos cederam lugares decentes para nos sentarmos. Lá expliquei ao Lanterninha: "se não sabe quem nós somos não merece que lhe expliquem"... Certo? Imaginem, não reconhecerem duas das Bolhas mais fantásticas da Bolhoesfera, Incroyable!!!

Tivemos que nos sentar na relva, rodeados de bicharada, sem sequer ter direito a um puff. Só vos digo que os primeiros 5 minutos foram a verdadeira tortura pois fiquei cheia de comichões só de pensar nos bichos que estavam à espreita... A verdadeira Bolha que tem uma facilidade louca em relaxar (muitas sessões de psi + quiroprático dão nisto) resolveu "curtir a onda" (como dizem os alternativo-rebeldes) e adormeceu ferrada, com ar de quem medita sobre um problema jurídico complicado que nos faz perder N horas úteis a ler livros e códigos muito densos...

Confundindo e baralhando, o dear Sakamoto tocou bem (apesar de não ter tocado uma das minhas
músicas preferidas pois não trazia o David Sylvian na digressão) mas o concerto não era apropriado para o local... Não era de facto tãoooooooo entusiamante que suportasse uma piquena multidão na relva. Preferia mil vezes ouvi-lo em casa ou numa cómoda poltrona num teatro qualquer, sem bichos e com ar condicionado.
Já dizia François Guizot que "a música oferece à alma uma verdadeira cultura íntima e deve fazer parte da educação do povo", no entanto o coitado esqueceu-se que as Bolhas para além de não serem povo (qualquer semelhança com a realidade é pura ficção) requerem um certo conforto bolhal...
Até breve!!!

12 Comments:

Blogger mor said...

Tão intelectual a nossa champanhe!!! Só pode ser isso... Como a menina interiorizou o espirito subjacente daquela palermice das luzes!

3:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Buras burras e mais burras.
O Sakamoto é um génio. Não perceberam nada...

3:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

estava no público muita malta com charros - entre os quais eu próprio- e o cheiro a erva só passava despercebido aos constipados. Só mesmo numa transe-hipnótica causada pelo efeitos de drogas era possível compreender o sentido último da actuação de ontem, uma espécie de nirvana musical reservada aos estados de alma mais sensíveis.

3:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ruben, pá, o chocolate de ontem era do bom, obrigada pá, foi o tal gajo do fai tchi kei que to arranjou? tens de me dar o contacto

3:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

foi foi mas nao te posso ajudar porque o tipo foi de cana anteontem, apanhado nas portas do cerco com umas barras valentes, uma chatice. mas tenho outro contacto em vista, depois informo, liga-me para o tm que é mais seguro. fica bem

3:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sakamoto não defraudou as minhas expectativas. Gostei bastante…e fui levada algumas vezes para aquele espaço fora, onde música deixa de ter significado para além dela própria, até que o pensamento é apenas e só som, limite, nota, espaço e aqui também imagem. Fechei os olhos por vezes, porque não percebi a essencialidade do objecto comum, imagem e som, ou porque a imagem me fazia perder o som. Principalmente a última “música”, ainda que prejudicada pela acústica do recinto, foi sublime pela densidade e incómodo, levados ao limite do prazer…
Não crítico quem não gosta, entendo. Nem acho que gostar deste concerto seja sinónimo de vanguarda ou de qualquer entendimento transcendente e profundo… é apenas uma disponibilidade urbana e nostálgica como tantas outras.
Voltaria hoje, voltarei sempre.
Porque, à parte, Ryuichy Sakamoto sempre me fascinou. Fiquei presa à sua imagem e dela não me quero libertar...

5:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O concerto foi genial!!! O cruzamento do piano acústico com a música electrónica, apoiado pelos efeitos visuais hipnóticos, deu lugar a um feliz encontro entre duas gerações, dois estilos. Foi meditação pura, mil vezes mais eficaz do que 10 sessões de terapia!! A atmosfera frenética e vibrante puxa tudo o que está escondido ou guardado, e os capítulos da vida passam com se de um filme se tratasse. Estou com uma certa dificuldade em coordenar o que senti ... Não consigo descrever a experiência numa só palavra. Creio que foi um exorcismo da alma. Lindo, lindo!! Cheguei a casa ressuscitada, preenchida, com o espírito tonificado. E sabe tão bem. Faz tanto sentido fazer coisas que nos completam, que acrescentam alguma coisa, que nos tocam…

5:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nota negativa para as pessoas que sairam durante o espectáculo que no mínimo é uma falta de respeito para os músicos. Perdoem-me se estou a ser severa nas minhas palavras mas penso que este facto deve-se ao facto de as pessoas não saberem para o que vão!
Mesmo assim, o concerto que decerto agradou aos entusiastas da música electrónica experimental e aos fãs de destes dois génios musicais, e mais importante, a todos aqueles curiosos que procuram descobrir novas sensações e experiências sonoras.

5:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

«No nosso estilo de vida a música é mais um produto de consumo. O excesso de música faz com que estabeleçamos com ela uma relação de quase indiferença. ... Saber estar no silêncio, é o princípio.» Ryuichi Sakamoto.

5:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Foi um espectáculo com uma forte componente multimédia, com alinhamento entre as músicas e a representação gráfica de sons, feita em tempo real.
Em suma, minimalismo radical, que alia a música electrónica a um hipnotismo visual.
E foi esta beleza minimalista que encantou os ouvidos e os olhos de todos aqueles que, sensíveis a novas sonoridades, procuram reaprender a ouvir. Gostei!

5:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

o ultimo post não pode ter sido a bolhinha a escrever!!!! Identifique-se!!!

7:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esta historia e digna de Bolhas:

O milionário Steve Wynn danificou acidentalmente um quadro de Pablo Picasso, que comprou por 48,4 milhões de dólares americanos e se preparava para vender por 139 milhões ao coleccionador de arte Steven Cohen.

BIMBO!!!

7:48 da tarde  

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