Bubble Baby Doubt
Hoje vou falar de assunto ainda mais sério do que o costume que assola a generalidade das mulheres comuns mas que nas Bolhas assume a a especial forma de Bubble Baby Doubt!!!
Na verdade aqui a je só pensou que se ia casar na infância, "no ano 2000 vou viver num castelo com o meu príncipe e ter 10 filhos". O final da década de 90 chegou e trouxe-me a idade adulta (escusado será dizer que não estava de todo preparada) deixando pelo caminho qualquer pensamento ou ilusão sobre o casamento. Mesmo com as levas de casamentos juvenis de algumas das minhas amigas não pensava que fosse provável casar-me um dia... Nada despertou! Contudo, não refutava de todo a ideia de um dia ser Mãe. É verdade que esse pensamento era muito abstracto e de forma esbatida (muito esbatida mesmo e já não pensava em ter 10 filhos).
O dia em que fui pedida em casamento foi um dia muito especial, até porque não tinha qualquer dúvida de querer construir o futuro com o Mr. Big. Já nem quero falar sobre o dia do casamento pois o ideal era ter durado 1 mês. Foi o dia mais risonho da minha vida. Tenho alguma pena de já ter passado mas posso sempre convencer a cara metade a repetir a festa todos os anos, claro que isso só se seria possível se me chamasse Athina... Nota: esta alusão só faz sentido para quem seja leitora assídua de Holas!
Estou quase a chegar à dúvida, não desesperem... Na fase da vida em que estou agora (atenção que cada um tem os seus timmings, as minhas amigas que se casaram cedo estão prestes a poderem ser avós) as baby images estão a ficar mais focadas, o que me ASSUSTA!!! Penso muitas vezes na responsabilidade que isso nos pode trazer. Independentemente da forma como nos chega, barriga de aluguer, adopção, gestação, inseminação, vai haver uma criança a depender de nós.
Aí reside o busilis! Serei uma boa Mãe? Estarei à altura dessas responsabilidades? Não quero ser austera em demasia nem muito liberal, como que se equilibra? Se eu estiver a ser egoísta, infantil ou austera tu avisas-me? Terei capacidade para criar outra pessoa? Quais as prioridades na educação? E se morrermos quem vai tomar conta deles? O melhor é fazer já um seguro de vida...
É que ter filhos para além de ser um full time job não é passível de desistência... Depois de os termos não nos pode um dia apetecer não os ter para ter a vida de A.F. (antes dos filhos). Tem que ser uma decisão tomada a dois e muito bem pensada. Ninguém devia ter a ousadia de pressionar os outros. Tal como o vinho, é uma ideia que precisa de um certo período de maturação... Até essa decisão chegar o melhor é continuar a viver intensamente esta fase A.F.!
Certo, certo é que quando chegar a altura, a única coisa que tenho a certeza é que vou tentar seguir o que foi feito pelos meus próprios Pais! Devia agradecer-lhes todos os dias por serem uns óptimos pais, por me terem proporcionado uma infância feliz e nada problemática e por serem óptimos companheiros, conselheiros e amigos na idade adulta. Muito obrigada aos dois. Aqui fica um obrigada muito especial, Mãe!
2 Comments:
Tenho a cereteza de que vais ser uma boa mãe. Se dúvidas tiveres, basta fechares os olhos e repetires as cenas da infância. Familias felizes, geram crianças felizes, netos felizes e bisnetos extremamente felizes.
Que querida Atarefada!!! Chuac Chuac Chuac.
Enviar um comentário
<< Home