Considerações matinais e jantar bolha

Queridas Bolhas,

Parece-me que a Bolha Atarefada (aquela do selo branco, a que não queria ser bolha) vai dar um jantar na Maison Bubble. Parece também que fui excluída... Fiquem sabendo que vai ser um fiasco pois um evento sem moi meme é a mesma coisa que o deserto sem areia, o mar sem sal, o céu sem estrelas, etc, etc, etc... Em suma falta sempre qualquer coisa que marca, i.e., a je, me, my self and I .

Quanto à Associação de Emigrantes, nem pensar! Que ideia tão disparatada Bolha Atarefada. Uma Bolha é sempre uma Bolha, independentemente do sítio onde está. Uma bolha nunca se sente emigrantes porque só se dá com a nata da sociedade em que está inserida. Só se dá com PLU (means: people like us).

A Bolha não baralha as línguas por estar emigrada, baralha as línguas por ter excesso de conhecimentos. Teve uma ama francesa, andou no Colégio Alemão, tirou o mestrado em Inglaterra (no UK), namorou um checo, vai muitas vezes a Espanha porque gosta de tortilha, a empregada é filipina e trabalha num escritório chinês, japonês, coreano, porque vive na Ásia. Esta é a vida línguistica de uma bolha, tout cour. O que significa que a associcação (proposta pela bolha que me excluiu do jantar de hoje) não faz de todo sentido...

Mudando de assunto, estou estafada... Ufa, afinal o dia dos namorados sempre rendeu! Jantar à luz das velas, recebi uma surpresa e até dancei a música de cortar o bolo no dia do casamento. Romântico! Borbulhei de felicidade.

Só me resta ir para o assunto que me trouxe a escrever este post, que diga-se de passagem, já vai longo. Queridas Bolhas, temos que fazer um jantar de inauguração do nosso Blog... Escolham o local e o dia para o bubbles dinner.

Bem, agora, tenho de ir, a manhã avizinha-se agreste!!! Já viram este tempo horroroso? Cinzento, depressivo... Ai, estou anémica de saudades de um bom sol... Digam lá se não tenho jeito para metáforas? Invejosas...

A tout a l'heure!